segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jerónimo de Sousa em Alpiarça apela para a luta do povo

Jerónimo de Sousa esteve ontem em Alpiarça para fechar a IX  Assembleia da Organização Regional de Santarém do PCP, que decorreu ontem em Alpiarça. Esta reunião magna das estruturas distritais do partido, reuniu cerca de 200 delegados na sede do C. D. “Os Águias”, serviu para a eleição da nova Direcção da Organização Regional de Santarém (Dorsa), órgão que coordena toda a actividade política no distrito.  

Ao longo do seu discurso proferiu palavras de acusão para o Governo que completa agora um ano de existência “Um ano passado do governo e do pacto de agressão da Troika, fica claro quem serviu e quem beneficiou com os compromissos assumidos nas costas do povo, e quem sofre com as suas consequências”, disse Jerónimo de Sousa, sublinhando que “os milhares de euros pagos em impostos pelos trabalhadores e pelo povo vão imediatamente para os cofres da banca”. 

Não esqueceu  todos os agricultores do distrito fazendo alusão a sua visita a Feira da Agricultura em Santarém e as queixas que ouviu dos agricultores a que se queixam dos aumentos do gasóleo e agora com o novo imposto que foi criado para o governo que é a taxa sobre os alimentos " “Bem ouvimos os agricultores queixarem-se dos custos dos factores de produção, dos preços dos combustíveis, das rações e dos fertilizantes, e da banca, que não concede crédito à produção, e quando concede é a preços exorbitantes”. 
Aproveitou durante o seu discurso para deixar um recado aquele que é o segundo maior partido da oposição, PS fazendo referência à noção de censura apresentada pela CDU na semana passada no ultimo debate quinzenal  sendo que se prepara para ser barrada hoje na assembleia da república porque não conta com o apoio deste partindo evitando assim uma crise politica " há atitudes que, vindas de onde vêm, deixam claro o seu real auto proclamado posicionamento de força de oposição" acrecentando que "Estão muito preocupados com o Governo, com a sua estabilidade, mas nada preocupados com a vida dos trabalhadores e do povo, com a desestabilização social que está a ser imposta, por isso anunciaram mais uma violenta abstenção.  
O secretário-geral do PCP frisou que a moção de censura apresentada pelo seu partido é “não só oportuna como tem toda a razão de ser”, pela necessidade de confrontar o Governo com a grave situação económica e social que o país atravessa, por dar expressão à luta que o povo está a travar e pelo “empobrecimento” e “afundamento nacional” que o país está a viver.
Terminou o seu discurso de encerramento deixando uma palavra de incentivo e de apoio a luta contra as reformas impostas por este governo no que toca a justica, as reformas e apoios sociais,  que são impostas pela Troika devido ao memorando de entendimento dizendo que "este ataque aos direitos dos cidadãos é inaceitável, mas não inevitável e muito menos imparável” 
Escrito por: Nuno Sotto Mayor 

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