quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Só quero que ele pague pelo que fez" afi rma mãe da menina


Rio Maior ficou chocada no passado dia 2 de Outubro com a notícia de um professor, Eduardo Garção que lecionava a disciplina de Educação Visual e Tecnológica há vários anos no agrupamento de escolas Marinhas do Sal, 52 anos de idade que alegadamente terá violado sexualmente uma menor de 13 anos, aluna na mesma escola e residente em Arruda dos Pisões, naquele concelho.

Ao que o crime conseguiu apurar através da direção da escola o professor era tutor da menor e dava-lhe apoio extra curricular. Este facto levou a que ninguém desconfiasse da possibilidade de haver algo mais. Para além disso, já tinha sido diretor de Turma desta e era uma pessoa bastante preocupada com o seu núcleo familiar, dado que, vivem com algumas carências. Foram as mensagens, alegadamente, de cariz sexual e outras obscenas que este enviava para a menina que chamou a atenção do progenitor, descobertas no dia 14 de Setembro, acabando por confessar que tinha sido abusada pelo professor quando confrontada com esta situação. Foi detido pelo Núcleo de Investigação Criminal da Polícia
Judiciária de Leiria, na escola. Depois de ter sido ouvido pelo Tribunal de Rio Maior, acabou por ser colocado em liberdade, mas impedido de exercer a sua atividade profissional e de se aproximar da menor e da sua família.
O jornal "O Crime", esteve à conversa com a mãe da menina, que pediu o anonimato de ambas, alegando que a família está a passar por um momento bastante complicado devido à situação que se abateu. Em declarações ao crime afirma " a única coisa que sei e isso eu tenho a certeza é que ele abusou da minha filha agora, não sei onde e quando porque ela não me diz". Quando questionada se alguma vez reparou nalgum comportamento estranho de ambas as partes e se ele vinha busca-la a casa para darem grandes passeios referiu " eles tinham um contato mais próximo na escola porque ele é lá professor e ela é aluna na escola. O que não me cabe na cabeça e é isso que me faz mais confusão é que eu nunca vi nada nem da parte dele nem da parte dela. Só apenas uma vez é que veio aqui a casa e os dois foram ali ao café que fica a poucos quilómetros da nossa casa". Contou ainda ao nosso jornal que antes de fazerem queixa às autoridades, a mãe confrontou o professor, que negou sempre tudo. "Quando a menina esteve presente e confirmou à sua frente o que ele lhe tinha feito e ele calou-se e isso só quer uma coisa que quem cale consente ". Ao que o crime apurou através da sua progenitora, a semana passada não foi à escola, mas a partir de segunda já vai recomeçar a sua vida letiva. Quando interrogada se a medida de coação aplicada a Eduardo Garção disse apenas "tudo isto me deixa muito insegura porque apesar de ele estar proibido de se aproximar dela e de ir a escola até tudo ficar esclarecido se ele lhe quiser fazer mal pode faze-lo porque ele vive em Rio Maior. Terminou a conversa mencionando que "ele devia era estar preso, mas o que eu quero é que ele pague pelo que fez à minha menina e se ele diz que está inocente então que prove".
Ex alunos e alunos acreditam na inocência do professor
Este homem, era bastante bem afamado quer pelos seus ex- alunos quer pelos atuais pois, logo que a notícia foi divulgado nos vários órgãos de comunicação social quer regional quer nacional se prontificaram a ir defender o professor em Tribunal e espalharam mensagens de apoio nas redes sociais. Uma delas foi Daniela Ferreira, residente em Rio Maior ex aluna do quinto e sexto ano da turma da qual Eduardo Garção era seu professor. Em entrevista exclusiva para "O Crime" via e-mail referiu o professor Eduardo sempre foi um professor totalmente normal e respeitoso tal como todos na escola onde ele lecionava . Ele era incapaz de tal barbaridade é muito ligado aos alunos, sim mas de uma maneira respeitosa, nunca ele faria tal coisa, ele tem dois
filhos, ele é pai. Não o tratem 
como o monstro que ele não é . ele nunca nos deixava baixar os 
braços. Se tínhamos algum pro
blema ele ajudava-nos em tud
o que fosse preciso. Descreve o 
seu antigo professor como sen
do "um humano irrepreensível, amigo do seu amigo, um exce
lente professor. Eu sempre fui 
um desastre a EVT e ele insistia 
sempre que eu conseguia mais 
para não desistir, o que é certo 
é que conseguia passar sempre 
com nota média ao final do ano 
a EVT devido aos “puxões de 
orelhas” dele". O diretor do Agrupamento 
de escolas Marinhas do Sal, Ale
xandre afirmou em entrevista ao 
crime que " a escola abriu quinta 
feira o processo disciplinar em 
que envolve o professor, Eduardo 
Garção tendo já sido nomeado 
um instrutor para averiguar e 
a inspeção geral da educação e 
ciência já me contatou dizendo- 
me o nome do inspetor que vai 
dar apoio técnico e agora vamos 
aguardar pelo desenrolar do pro
cesso para que possamos tomar 
as devidas providências em rela
ção a este caso". O jornal o crime até ao fecho 
da nossa edição tentou contatar, Eduardo Garção, através do seu 
telefone, mas o mesmo tinha 
sempre o telemóvel desligado.




Escrito por: Nuno Sotto Mayor

Publicado no jornal semanário,  Jornal "O Crime" 


































































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