sábado, 9 de março de 2013

Pais de Angélico podem ter de indemnizar familiares de Hélio

O conhecido do grande público como cantor, actor e modelo voltou a ser falado novamente depois de dois anos após a sua morte devido a de um acidente de viação na madrugada de 25 de Junho de 2011, ocorrido na auto - estrada A1, quilómetro 258,909, sentido norte-sul, perto de Estarreja pelas 3h15. Para além de Angélico seguiam a bordo do automóvel com mais três pessoas.
Os familiares de Hélio Filipe, que foi projectado no momento da colisão, tendo sofrido morte imediata e sendo ainda atropelado por um veículo que circulava na retaguarda vem agora pedir uma indeminização à mãe de
Angélico, Filomena Vieira, no valor de 236 mil euros e onde está englobada a indemnização por danos não patrimoniais, sendo 80 mil euros por perda de direito à vida, 50 mil por danos morais dos herdeiros e 100 mil a título de alimentos à mãe. O pedido contempla ainda várias despesas do funeral, nomeadamente mil euros por roupa de luto e 500 pelos pertences de Hélio.
Os pais de Hélio Filipe que na altura tinha 28 anos de idade sustentam este pedido de indemnização, que entrou no Juízo de Grande Instância Cível de Aveiro na semana passada os dois sobreviventes do acidente, Hugo Silva e Armanda Leite, esta última ainda internada num centro de reabilitação na Tocha, sem andar e com dificuldade em falar. Consta também no role das testemunhas o empregado do Stand Impocar que entregou o carro a Angélico, assim como um militar da GNR que esteve no local.
Em declarações aos vários órgãos de comunicação social os pais de Hélio Filipe consideram que a morte do filho se deve exclusivamente à extrema violência do embate do veículo que o Sandro Angélico conduzia e à velocidade que seguia. Explicam ainda que na acção, consideram que a morte do Hélio foi antecedida de sofrimento”.
Contudo na acção a que a Lusa teve acesso consta que com base na acção a ideia que na ocasião do acidente o veículo circulava sem o seguro de responsabilidade civil automóvel, competindo ao Fundo de Garantia Automóvel (FGA) agora garantir a satisfação das indemnizações decorrentes do acidente e este deve ser atribuído exclusivamente à extrema violência do embate do veículo que Angélico - BMW - conduzia e à velocidade em que seguia. Os autores consideram que o facto de Hélio não trazer cinto de segurança na altura do acidente, como consta no inquérito, é “irrelevante” para o seu falecimento.
De recordar que ainda está a decorrer em tribunal um processo interposto pelos pais de Angélico contra o stand Impocar, no qual a familia de Angélico Vieira acusam o dono do estabelecimento de falsificar a assinatura do cantor.

Publicado no jornal semanário "O Crime" esta semana

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