sábado, 27 de abril de 2013

Professora primária agredida por aluno ao pontapé



Um aluno de 11 anos, que frequenta o quarto ano da primária de cortiçóis, Benfica do Ribatejo agrediu a professora. As agressões têm sido frequentes e recaído mais nos funcionários, mas desta vez o alvo foi a professora que apresentou queixa crime contra o aluno. A direcção do  agrupamento aguarda novo parecer do médico que acompanha a criança. 

Tudo se passou no recinto da escola pouco antes das aulas começarem. Uma criança estava a jogar à bola com os seus colegas e sem querer acertou na cabeça num dos rapazes mais problemáticos da escola. Este não se conteve e partiu para a agressão ao colega de escola que sofreu algumas arranhadelas no pescoço e só não ficou pior porque a professora chegou entretanto e separo-os. Não contente com o sucedido o rapaz agrediu a professora ao pontapé em todas as partes do corpo.
"O crime" esteve na localidade de Cortiçois e em conversa com os encarregados de educação apurou que as agressões tem sido constantes e antes desta agressão à professora a ultima foi a uma funcionária da escola.
Os médicos diagnosticaram-lhe a doença de hiperactividade encontrando-se a ser seguido por especialistas em Lisboa estando a criança a ser medicada. O nosso jornal tentou falar com a mãe do rapaz que agrediu a professora, junto do seu local de trabalho mas já não se encontrava. 
Uma fonte próxima da família adiantou-nos que "o miúdo em questão é uma criança simpática, afável, sorridente e que a mãe está preocupada com a situação estando a fazer tudo por tudo para solucionar este problema" Adiantou que já foi visto por vários especialistas e que a medicação é dada a tempo e horas não existindo nenhuma negligência por parte da mãe em relação ao filho".
Patrícia Cardoso, mãe do rapaz que foi arranhado no pescoço em declarações ao nosso jornal contou que soube do caso através do filho quando chegou a casa para almoçar e lhe contou que não tinha escola à tarde contando-lhe o sucedido. Acrescentou ainda que " esta situação tem se vindo a agravar-se e que queremos rapidamente uma solução para que se evitar este tipo de situações e digo-lhe mais a escola serve para aprender e os pais para educar". 

CCPJ de Almeirim alerta para o superior interesse da criança
Os técnicos superiores da CCPJ que estiveram no local juntamente com a GNR, através do programa especial "Escola Segura" e quando confrontados se realmente conheciam o caso sobre a agressão à professora referiram apenas que não estão autorizados a falar sobre os processos, mas alertaram que a criança deve ser protegida dos holofotes da comunicação social e antes de se falar de um assunto destes temos que ter em conta o superior interesse da criança.
Associação de Pais defende que a criança deve ser  medicada não carece de problemas
Para Pina Nunes, presidente da associação de pais do agrupamento de escolas Febo Moniz em entrevista por mail ao nosso jornal considerou que se trata de um caso muito particular, na medida em que temos que tomar em consideração que o aluno agressor, é uma criança que sofre de uma patologia do foro psiquiátrico. Sabemos que a criança está a ser acompanhada clinicamente, mas que sofreu recentemente alterações na medicação que lhe tem vindo a ser ministrada, e que, eventualmente, por esta razão, terá provocado alterações no comportamento desta. Na nossa opinião, deveriam existir medidas sociais e legais que permitissem dar o acompanhamento, resposta e o suporte cabal para crianças como estas, bem como para as suas respectivas famílias e escolas onde as mesmas se encontram inseridas, o que, infelizmente, assim não acontece. Terminou dizendo que "se a criança estiver devidamente medicada, não oferece qualquer perigo para os demais colegas de escola, família ou restantes elementos da comunidade escolar. Sabemos que a família tem-se esforçado para encontrar o melhor acompanhamento médico/clínico para a criança, mas há situações que escapam ao controlo do ser humano"

Reportagem publicada na edição nº 1602 do jornal semaário "o Crime"

 

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