Pelo menos dois carabinieri - polícia militar italiana -, foram baleados quando o novo executivo de Enrico Letta estava a ser empossado pelo Presidente Giorgio Napolitano.
Um homem abriu fogo frente ao Palácio Chigi, o gabinete
do primeiro-ministro de Itália, situado a um quilómetro do palácio
presidencial do Quirinal, onde decorria a cerimónia de posse. O tiroteio
aconteceu às 11h40 (10h40 em Lisboa) e ouviram-se oito disparos.
Um sargento, atingido no pescoço, encontra-se em
estado grave, segundo a "Reuters", tendo sido transportado para o
hospital universitário Umberto I. O outro, um cabo, apresenta ferimentos
numa perna.
As autoridades prenderem um homem no local, vestido com
um casado e gravata, segundo a imprensa italiana, e que terá problemas
mentais. O autor dos disparos ficou ferido e está internado no hospital
St. John. Há registo de um quarto ferido, uma mulher grávida.
"É um gesto de um louco, de um dequilibrado", afirmou
Gianni Alemanno, presidente da Câmara de Roma que se deslocou à Piazza
Colona.
O "Corriere della Sera" identifica-o como Luigi Preiti,
49 anos, natural de Rosarno da região da Calábria, que não terá
antecedentes criminais. O mesmo jornal italiano refere que a Polícia
investiga agora se há mais alguém envolvido neste ataque.
Após o impasse político desde a eleição inconclusiva de
fevereiro, Enrico Letta, de 46 anos, vice-líder do Partido Democrático,
conseguiu reunir antigos rivais políticos e formar um governo de
coligação, composto por 21 ministros.
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