A agressão ao sargento de 40 anos aconteceu na passada quinta feira à noite, dia 18 de Outubro dentro do Bar. O motivo da sua entrada foi para alertar os responsáveis do estabelecimento que estava um carro na rua com o rádio ligado. Quando se identificou como GNR foi agarrado e agredido.
Segundo conseguimos apurar o comandante do posto, estava a fazer uma ronda pela localidade para ver se não havia problemas, coisa que costuma fazer habitualmente, mas encontrava-se à civil. O aviso não foi bem recebido partindo violentamente para a agressão.
Os agressores foram detidos no local pelos elementos da GNR de Marinhais que terão sido alertados pelos mesmo têm entre 21 e 36 anos e estão indiciados por furtos no interior de residências.
Os quatro homens que agrediram o comandante do posto da GNR de Marinhais, Salvaterra de Magos, ficam a aguardar julgamento em liberdade com a medida de coação de apresentações bissemanais às autoridades. O juiz que ouviu os arguidos em primeiro interrogatório decidiu também aplicar aos homens a proibição de contactarem uns com os outros.
Até ao fecho da nossa edição o jornal “O Crime” tentou contactar os responsáveis do bar para pedir esclarecimentos sobre este incidente que já não é o primeiro, mas não conseguimos pois, o telefone estava sempre impedido. Em relação ao comandante da GNR encontra-se de baixa médica.
Em entrevista ao CM, César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda está revoltado “o sentimento de impunidade nos agressores só potencia mais atos violentos como o de Marinhais”. Adiantou ainda que diariamente chegam ao sindicato queixas de militares que são agredidos. Há guardas que são verdadeiramente espancados e mesmo que haja detenções não sentem que a Justiça está do seu lado. A maior parte de quem agride os elementos das forças de segurança sai em liberdade”.
O Crime apurou que, também em junho de 2010, elementos da Autoridade Segurança Alimentar e Económica foram agredidos neste estabelecimento e salvos pela intervenção da GNR que teve de disparar tiros de intimidação . A confusão instalou-se quando a brigada da ASAE, constituída por dois inspetores, entrou no Bjecas Bar, na terça-feira à tarde, para uma ação de fiscalização a máquinas de jogo clandestino.
Escrito por: Nuno Sotto Mayor
Publicado no jornal semanário " O Crime"
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