domingo, 19 de maio de 2013

"Introbot" o robot que vê mais do que o Homem




Um grupo de investigadores, da Universidade Nova de Lisboa e do Politécnico de Setúbal, criaram um robot móvel capaz de vigiar perímetros exteriores, ou seja, pequenas falhas ou fugas numa determinada infraestrutura. A construção começou a ser desenhada no início de Dezembro de 2009 e terminou em Agosto de 2012 sendo só agora apresentado ao público na Segurex 2013.

O "Introbot" está essencialmente vocacionado para operar no exterior, uma vez que é composto por rodas de todo o terreno e tem câmaras que podem transmitir imagens para uma torre de controlo, que pode ser móvel ou não, ou até mesmo para um computador.
Esta máquina pode ser usada não só na área da segurança, como também na protecção civil, ambiente, exploração agrícola e florestal. O robot consegue, de forma autónoma, detectar algumas falhas, por exemplo, falhas da bateria, de rede e de comunicação. Feito o diagnóstico, o “Introbot” regressa à zona de partida.
O semanário "O Crime" esteve à conversa com a gestora do projecto, Raquel Caldeira no stand da Feira Internacional de Lisboa, onde decorreu o maior evento de segurança em Portugal. Raquel Caldeira referiu que " estamos a estabelecer os contactos com as várias entidades, no sentido de fazer a divulgação do produto. O que podemos adiantar é que os nossos concorrentes americanos tem robôs destes que custam cerca de 200 mil euros o que dá ao nosso robot algumas vantagens competitivas".
A gestora do “introbot”, abordou ainda a tecnologia de ponta que o robot tem, designadamente, as duas câmaras, onde explicou que " a câmara maior pode ser conduzida por uma pessoa e que permite girar 360º. Já a outra à frente é uma câmara estetoscópica usada quando o robot anda sozinho servindo também para fazer mapas 3D do terreno permitindo o próprio identificar e contornar alguns obstáculos".
O produto final, construído por investigadores de engenharia do Pólo do Instituto Politécnico de Setúbal, e está orçamentado entre os 80 a 100 mil euros, sendo que, parte foi financiado por fundos europeus. Ainda não se encontra à venda, mas quando for comercializado o seu mercado será o Brasil e os Estados Unidos.

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