A empresa italiana "Sicurezza e ambiente", apresentou na SEGUREX 2013
um serviço inovador de limpeza de estradas que pós-acidentes recolhe os
resíduos líquidos e sólidos evitando que outros aconteçam. O objectivo deste
produto é reduzir a sinistralidade rodoviária, não esquecendo o ambiente. Depois de ser testado em Itália, onde teve
bastante sucesso, chega agora a Portugal. A primeira autarquia a assinar o
protocolo foi a de Odivelas. Esta máquina foi produzida a pensar nas
concessionárias públicas e privadas que têm como principal função manter as vias em bom estado de conservação após um
acidente evitando, assim, o empenhamento de outros meios que sejam necessários
em outros locais, designadamente dos bombeiros. Trata-se de um sistema único de
lavagem com um motor integrado, sendo o módulo adaptável a três tipos de
veículos (moto, carrinha e reboque). É o resultado de cinco anos de trabalho,
pesquisa e desenvolvimento que não esqueceu as problemas ambientais. Em
declarações ao semanário "O Crime", o director-geral da empresa em
Portugal, Giovanni Deleo referiu que “quando este produto começou a ser usado
em Itália o número de acidentes reduziu, por exemplo, em Roma, antes do
serviço, 25% dos acidentes eram provocados por resíduos que ficavam do rescaldo
dos acidentes provocando outros. Desde que entrámos no mercado o número reduziu
significativamente".
O
nosso jornal assistiu a uma simulação feita por dois técnicos especializados
desta máquina inovadora que entra agora nas principais cidades. Cinco minutos
chegaram para voltar a devolver à calçada a sua cor original. Para iniciar o
teste foi deitado óleo no chão, seguiu-se uma pequena aspiração, para que o
óleo não alastrasse. Depois foi utilizado um produto biodegradável que sai em
forma de jacto para amolecer ainda melhor o óleo permitindo assim que, depois
da limpeza, o pavimento volte a ter propriedades aprazíveis. Os passos finais são feitos com a ajuda do
aspirador que foi usado de início e que permite recolher pequenas partículas de
resíduos que poderão não ter sido absorvidos na outra fase. No final, o chão é
seco evitando assim que ocorra outro acidente. "O Crime" falou com os
técnicos envolvidos nesta operação que consideram "que o melhor piso para
fazer este tipo de operações é mesmo o alcatrão. Porém se for em pavimentos que
tenham calçada ou em estradas de terra o trabalho, embora mais complicado,
faz-se na mesma".
Escrito por: Nuno Sotto Mayor e publicado no jornal "o crime" esta semana
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