O presidente do PTP-M, José Manuel Coelho, foi hoje expulso da cerimónia comemorativa do Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses que é celebrada este ano no concelho de São Vicente.
José Manuel Coelho levantou-se de entre a assistência e pediu o uso da palavra enquanto deputado eleito pelo "povo madeirense"."Peço o uso da palavra, não vivemos numa ditadura, exijo o respeito pela democracia", disse.
O presidente da Assembleia Legislativa, Miguel Mendonça, respondeu que a cerimónia era uma sessão comemorativa e não uma sessão plenária e que nenhum deputado tinha direito a usar da palavra a não ser as entidades plasmadas na deliberação instituída pela assembleia."Não tem qualquer direito à palavra", disse.
José Manuel Coelho dirigiu-se depois para junto da tribuna onde discursava o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Jorge Romeira, exibindo cartazes em que manifestava ser contra a atribuição de insígnias honoríficas da Região ao empresário da construção civil José Avelino Farinha que diz ser "o responsável pela morte de quatro trabalhadores no túnel do Curral das Freirascujas famílias não foram indemnizadas".
Antes de dar a palavra ao constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia, o presidente da Assembleia pediu à Policia para retirar José Manuel Coelho da sessão. Uma equipa da Brigada de Intervenção Rápida (BIR) da Polícia de Segurança Pública (PSP) pegou no deputado assim como no deputado Luís Rocha, também do PTP-M, e expulsou-os do espaço da cerimónia.
"Não existe democracia na Madeira, isto é uma fantochada, é uma sessão do PSD-M, fui expulso como um cachorro, humilhado por uma polícia que devia estar ao serviço dos portugueses", foi gritando odeputado já no exterior do recinto."A polícia deve estar ao serviço dos portugueses e não dos gatunos do PSD e não estar ao serviço da canalha do PSD-M", continuou vociferando.
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