Duas longas reuniões do Governo para ultimar o Orçamento do Estado, esta semana, todos os ministros, à exceção de Passos Coelho e Vítor Gaspar, criticaram ou levantaram sérias reservas sobre o caminho escolhido para as contas do Estado no ano que vem - e o impacto perigoso do "enorme aumento de impostos". Paulo Portas liderou a procura de alternativas.
As reuniões terminaram sem acordo sobre uma questão essencial: os novos escalões de IRS. E a fuga de informação sobre as novas tabelas, na quinta-feira à tarde, fez estalar o verniz na coligação.
Num clima de desconfiança total, os centristas queixam-se de traição e os sociais-democratas idem.
O IRS pode mudar até segunda-feira - os escalões mais baixos deverão ser alargados -, e a taxa extraordinária pode descer meio por cento. Os ministros estudam, hoje e amanhã, mais cortes na despesa.
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