quinta-feira, 4 de julho de 2013

Portas sai mesmo do Governo

Segundo avança a TVI24 o ministro ainda não demissionário, Paulo Portas poderá manter-se no Governo, mas não com a pasta dos Negócios Estrangeiros e sim como Vice-Primeiro Ministro com especial incidência na economia. Portas e Passos estão neste momento reunidos na sede do conselho de ministros.

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Segundo fontes contactadas pela SIC garantem que Paulo Portas não se vai manter em funções no Governo e nem vai ter novas pastas. Tal como disse na carta, onde apresentou os motivos da sua decisão que esta era "irrevogável"

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Ao que tudo indicava que não iria existir mais nenhua reunião com Pedro Passos Coelho heis que se voltou a reunir com o seu parceiro de coligação para ver se chegam a um entendimento. Pois bem, essa mesma terminou à pouco, mas ainda nada se sabe e vários cenérios ainda estão abertos. A novela entre Passos e Portas ainda não acabou. Recorde-se que daqui a pouco menos de uma hora o chefe do Governo vai reunir-se com Cavaco Silva na habitual reunião semanal. 

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 Pedro Passos Coelho apanhou os jornalistas presentes no palácio de Belém assim que saiu da reunião geral da defesa nacional afirmou que " Paulo Portas saiu do Governo por razões pessoais e há razões para continuar". Adiantou ainda que encontrou uma formula de entendimento para resolver a crise politica, mas não revela qual é. 

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Os dois parceiros de Governo prometem agora negociar soluções enquanto que os ministros e secretários de Estado do CDS vão permanecer em funções. A grande questão é saber se Paulo Portas fica ou sai do Governo para já apenas a certeza que vai ser ele a negociar com Passos Coelho. E enquanto permanece este impasse os prejuízos para o Portugal não param de aumentar.

"o pedido de demissão, é irrevogável"


Como é habitual quando um ministro se demite apresenta o motivo da demissão ao Primeiro Ministro. No comunicado que enviou aos órgãos de comunicação social o ex ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Portas disse que "o pedido de demissão,  é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer". No mesmo lançou duras criticas ao seu parceiro de coligação, Passos Coelho, onde diz claramente que o PM "entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças". Paulo Portas diz que alertou o PM do seu desacordo, mas que entende a sua decisão e que todos conhecem as diferenças políticas que teve com o Ministro das Finanças, Vitor Gaspar, mas na sua opinião "com a demissão pessoal de sair permitia abrir um ciclo político e económico diferente. A escolha feita pelo Primeiro-Ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual  e expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível. Ainda hoje, Passos Coelho falará ao país e recorde-se que  mesmo com a demissão de Paulo Portas a nova ministra das finanças, Maria Luis Albuquerque tomou posse.

Escrito por: Nuno Sotto Mayor 

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