Segundo avança a TVI24 o ministro ainda não
demissionário, Paulo Portas poderá manter-se no Governo, mas não com a
pasta dos Negócios Estrangeiros e sim como Vice-Primeiro Ministro com
especial incidência na economia. Portas e Passos estão neste momento
reunidos na sede do conselho de ministros.
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Segundo fontes contactadas pela SIC garantem que Paulo Portas não se vai manter em funções no Governo e nem vai ter novas pastas. Tal como disse na carta, onde apresentou os motivos da sua decisão que esta era "irrevogável"
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Ao que tudo indicava que não iria existir mais nenhua reunião com Pedro Passos Coelho heis que se voltou a reunir com o seu parceiro de coligação para ver se chegam a um entendimento. Pois bem, essa mesma terminou à pouco, mas ainda nada se sabe e vários cenérios ainda estão abertos. A novela entre Passos e Portas ainda não acabou. Recorde-se que daqui a pouco menos de uma hora o chefe do Governo vai reunir-se com Cavaco Silva na habitual reunião semanal.
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Pedro Passos Coelho apanhou os jornalistas presentes no palácio de Belém assim que saiu da reunião geral da defesa nacional afirmou que " Paulo Portas saiu do Governo por razões pessoais e há razões para continuar". Adiantou ainda que encontrou uma formula de entendimento para resolver a crise politica, mas não revela qual é.
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Os
dois parceiros de Governo prometem agora negociar soluções enquanto que
os ministros e secretários de Estado do CDS vão permanecer em funções. A
grande questão é saber se Paulo Portas fica ou sai do Governo para já
apenas a certeza que vai ser ele a negociar com Passos Coelho. E
enquanto permanece este impasse os prejuízos para o Portugal não param
de aumentar.
"o pedido de demissão, é irrevogável"
Como é habitual quando um ministro se demite apresenta o motivo da
demissão ao Primeiro Ministro. No comunicado que enviou aos órgãos de
comunicação social o ex ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Portas
disse que "o pedido de demissão, é irrevogável, obedeço à minha
consciência e mais não posso fazer". No mesmo lançou duras criticas ao
seu parceiro de coligação, Passos Coelho, onde diz claramente que o PM
"entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das
Finanças". Paulo Portas diz que alertou o PM do seu desacordo, mas que entende a
sua decisão e que todos conhecem as diferenças políticas que teve com o
Ministro das
Finanças, Vitor Gaspar, mas na sua opinião "com a demissão pessoal de
sair permitia abrir um ciclo político
e económico diferente. A escolha feita pelo Primeiro-Ministro teria,
por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual e expressei,
atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que,
ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em
atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no
Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável,
nem é pessoalmente exigível. Ainda hoje, Passos Coelho falará ao país e recorde-se que mesmo com a
demissão de Paulo Portas a nova ministra das finanças, Maria Luis
Albuquerque tomou posse.
Escrito por: Nuno Sotto Mayor
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