terça-feira, 2 de julho de 2013

"o pedido de demissão, é irrevogável"

Como é habitual quando um ministro se demite apresenta o motivo da demissão ao Primeiro Ministro. No comunicado que enviou aos órgãos de comunicação social o ex ministro dos negócios estrangeiros, Paulo Portas disse que "o pedido de demissão,  é irrevogável, obedeço à minha consciência e mais não posso fazer". No mesmo lançou duras criticas ao seu parceiro de coligação, Passos Coelho, onde diz claramente que o PM "entendeu seguir o caminho da mera continuidade no Ministério das Finanças".
 Paulo Portas diz que alertou o PM do seu desacordo, mas que entende a sua decisão e que todos conhecem as diferenças políticas que teve com o Ministro das Finanças, Vitor Gaspar, mas na sua opinião "com a demissão pessoal de sair permitia abrir um ciclo político e económico diferente. A escolha feita pelo Primeiro-Ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual  e expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um acto de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível.
Ainda hoje, Passos Coelho falará ao país e recorde-se que  mesmo com a demissão de Paulo Portas a nova ministra das finanças, Maria Luis Albuquerque tomou posse.

Escrito por: Nuno Sotto Mayor

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