segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Os riscos e desafios dos próximos tempos são enormes e exigem a coesão do governo".

O ex Ministro de Estado e das Finanças revelou numa carta de três páginas enviada hoje ao Primeiro Ministro, Passos Coelho as razões que o levaram a ponderar a sua demissão. Começa por dizer que já a 22 de Outubro do ano passado tinha mostrado vontade de abandonar as suas funções no Governo, mas esse mesmo não foi aceite porque lhe foi pedido que "continuasse a assegurar a conclusão do sétimo exame regular, a extensão do prazo de pagamento dos empréstimos europeus e a preparação do orçamento rectificativo, necessário depois de prolação daquela decisão jurisdicional".
Nessa mesma carta elogia Pedro Passos Coelho dizendo que tem um "fardo dificil" que é a liderança e espera que com a sua saída a mesma fique reforçada pois é fundamental "assegurar as condições internas de concretização do ajustamento e garantir a continuidade da credebilidade externa do país". Acrescenta ainda nessa carta que " os riscos e desafios dos próximos tempos são enormes e exigem a coesão do governo".
Recorde-se que o ex ministro foi substituido pela Secretária do Tesouro, Maria Luis Albuquerque eleita pelo distrito de Setúbal. A tomada de posse está agendada para amanhã as 17 horas.

 Escrito por: Nuno Sotto Mayor

Sem comentários:

Enviar um comentário