sexta-feira, 31 de maio de 2013

Outros destaques do jornal "o Crime"

São estes... 

Capa do jornal "o Crime" esta semana

Os destaques sao estes. Ja nas bancas!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Bruno e Vincent foram os primeiros a casar em França


Dois homens casaram-se ontem pela primeira vez em França numa cerimónia em Montpellier, no sudeste do país, concretizando a lei que autoriza a união entre pessoas do mesmo sexo, promulgada no passado dia 18.
Bruno Boileau, de 30 anos, e Vincent Autin, de 40, disseram o "sim" perante a autarca socialista de Montepellier, Hélène Mandrou.
Diante de um retrato do Presidente francês François Hollande, também socialista, e o busto da República, a autarca destacou o "momento histórico" vivido ontem em França e lembrou os exemplos de Espanha e Portugal, antecedentes na legallização das uniões entre homossexuais.
Os noivos vestiram fato escuro e à entrada para a sala da câmara municipal onde se casaram foram aplaudidos pelos cerca de 500 convidados.
O casamento decorreu sob forte vigilância policial e debaixo da atenção de muitos meios de comunicação franceses e internacionais.
Cerca de uma centena de agentes da polícia foi destacada para garantir a segurança da cerimónia, decisão que atende à polémica suscitada em França pela promulgação do casamento homossexual, contra o qual dezenas de milhares de pessoas se manifestaram no domingo passado em Paris, um protesto que acabou com confrontos e detenções.

Fonte - DN

Papa recebe boneco igual a si na praça de S. Pedro


Papa Francisco recebeu um boneco igual a si das mãos de uma criança quando fazia o habitual passeio pela praça de S. Pedro, repleta de gente, na quarta-feira.
A cena passou em direto no canal de televisão do Vaticano, ontem, dia 29: uma criança é levada por um sacerdote a cumprimentar o papa e estende-lhe um pequeno boneco vestido de branco, que o Sumo Pontífice observa de relance com um sorriso antes de estender a uma das pessoas que acompanha nestes percursos pela praça de S. Pedro.
É hábito oferecer bonecos ao Papa (ontem mesmo ofereceram-lhe um pinóquio), mas não havia até agora registo de alguém que tivesse oferecido uma réplica do próprio Papa Francisco.
Sinal da sua popularidade, desde que ocupou a cadeira de Pedro oficialmente, a 13 de março, já surgiram vários bonecos que pretendem ser cópias do Papa.

Fonte - DN

Ruy de Carvalho indignado com o Governo





O conhecido e tão afamado actor do grande público, Ruy de Carvalho colocou um desabafo na sua página oficial do Facebook para reclamar com os actuais governantes, designadamente, com o “fisco”.
O motivo principal segundo o artista foi ter recebido uma carta das finanças informando-o que já não era considerado como artista perdendo assim, todos os benefícios fiscais escrevendo “Hoje, para o Fisco, deixei de ser actor e comigo, todos os meus colegas actores e restantes artistas destes país - colegas que muito prezo e gostava de poder defender. Tudo isto ao fim de setenta anos de carreira! É fascinante. Francamente, não sei para que servem as comendas, as medalhas e as Ordens, que de vez em quando me penduram ao peito?”.
Recorda ainda, alguns percursos da sua vida como a guerra e os vários anos de carreira dizendo que sempre honrou o país através da forma como representou tecendo duras criticas  também  ao Presidente da República não esquecendo claro o Primeiro Ministro. Lamenta ainda a classe política pois, para ele  que não existe “um único político com honestidade suficiente para se demarcar desta estúpida cumplicidade entre a incompetência e a maldade de quem foi eleito com toda a boa vontade, para conscientemente delapidar a esperança e o arbítrio de quem, afinal de contas, já nem nas anedotas é o verdadeiro dono de Portugal: nós todos”.
Termina o seu discurso lembrando aos políticos “que quando um povo se sacrifica pelo seu país, essa gente, é digna do maior respeito porque quem não consegue respeitar, jamais será merecedor de respeito!”.

Escrito por: nuno sotto mayor e publicado no jornal "o Crime" na edição desta semana

 



Teatro aberto corre o risco de fechar



O Teatro Aberto de Lisboa (TAL) pode estar perto de fechar as portas. A redução nos apoios dados à cultura pela Direcção-Geral das Artes, que teve especial enfoque nas companhias de teatro, fez com que o TAL visse contemplada apenas uma verba de 163 mil euros.
A direcção do teatro reagiu de imediato, afirmando em comunicado que “o futuro estava posto em causa devido à verba adiantada pela Direcção-Geral das Artes no âmbito dos concursos de apoio à criação teatral”. A urgência da situação é tão grande que, segundo a direcção do TAL, há o risco efectivo de fecho de portas já em Junho. Para que isso não aconteça, adiantam, é preciso que o Governo volte atrás na decisão.
Centenas de pessoas, entre anónimos e personalidades ligadas à cultura, mostraram solidariedade com o Teatro Aberto. João Lourenço, director da companhia e um dos seus fundadores, afirmou à agência Lusa que estas verbas colocam em causa "o funcionamento e a continuidade de quase todas as companhias e a nossa, muito particularmente”.

Texto publicado no jornal "o crime" na edição desta semana

domingo, 19 de maio de 2013

Veja como funciona a máquina de limpeza que foi apresentada na seguerex


Trata-se de um sistema único de lavagem com um motor integrado, sendo o módulo adaptável a três tipos de veículos (moto, carrinha e reboque). É o resultado de cinco anos de trabalho, pesquisa e desenvolvimento que não esqueceu as problemas ambientais. Em declarações ao semanário "O Crime", o director-geral da empresa em Portugal, Giovanni Deleo referiu que “quando este produto começou a ser usado em Itália o número de acidentes reduziu, por exemplo, em Roma, antes do serviço, 25% dos acidentes eram provocados por resíduos que ficavam do rescaldo dos acidentes provocando outros. Desde que entrámos no mercado o número reduziu significativamente".

"Introbot" o robot que vê mais do que o Homem




Um grupo de investigadores, da Universidade Nova de Lisboa e do Politécnico de Setúbal, criaram um robot móvel capaz de vigiar perímetros exteriores, ou seja, pequenas falhas ou fugas numa determinada infraestrutura. A construção começou a ser desenhada no início de Dezembro de 2009 e terminou em Agosto de 2012 sendo só agora apresentado ao público na Segurex 2013.

O "Introbot" está essencialmente vocacionado para operar no exterior, uma vez que é composto por rodas de todo o terreno e tem câmaras que podem transmitir imagens para uma torre de controlo, que pode ser móvel ou não, ou até mesmo para um computador.
Esta máquina pode ser usada não só na área da segurança, como também na protecção civil, ambiente, exploração agrícola e florestal. O robot consegue, de forma autónoma, detectar algumas falhas, por exemplo, falhas da bateria, de rede e de comunicação. Feito o diagnóstico, o “Introbot” regressa à zona de partida.
O semanário "O Crime" esteve à conversa com a gestora do projecto, Raquel Caldeira no stand da Feira Internacional de Lisboa, onde decorreu o maior evento de segurança em Portugal. Raquel Caldeira referiu que " estamos a estabelecer os contactos com as várias entidades, no sentido de fazer a divulgação do produto. O que podemos adiantar é que os nossos concorrentes americanos tem robôs destes que custam cerca de 200 mil euros o que dá ao nosso robot algumas vantagens competitivas".
A gestora do “introbot”, abordou ainda a tecnologia de ponta que o robot tem, designadamente, as duas câmaras, onde explicou que " a câmara maior pode ser conduzida por uma pessoa e que permite girar 360º. Já a outra à frente é uma câmara estetoscópica usada quando o robot anda sozinho servindo também para fazer mapas 3D do terreno permitindo o próprio identificar e contornar alguns obstáculos".
O produto final, construído por investigadores de engenharia do Pólo do Instituto Politécnico de Setúbal, e está orçamentado entre os 80 a 100 mil euros, sendo que, parte foi financiado por fundos europeus. Ainda não se encontra à venda, mas quando for comercializado o seu mercado será o Brasil e os Estados Unidos.

"Projecto Transparência" quer revolucionar a limpeza das estradas em Portugal




A empresa italiana "Sicurezza e ambiente", apresentou na SEGUREX 2013 um serviço inovador de limpeza de estradas que pós-acidentes recolhe os resíduos líquidos e sólidos evitando que outros aconteçam. O objectivo deste produto é reduzir a sinistralidade rodoviária, não esquecendo o ambiente.  Depois de ser testado em Itália, onde teve bastante sucesso, chega agora a Portugal. A primeira autarquia a assinar o protocolo foi a de Odivelas. Esta máquina foi produzida a pensar nas concessionárias públicas e privadas que têm como principal função manter  as vias em bom estado de conservação após um acidente evitando, assim, o empenhamento de outros meios que sejam necessários em outros locais, designadamente dos bombeiros. Trata-se de um sistema único de lavagem com um motor integrado, sendo o módulo adaptável a três tipos de veículos (moto, carrinha e reboque). É o resultado de cinco anos de trabalho, pesquisa e desenvolvimento que não esqueceu as problemas ambientais. Em declarações ao semanário "O Crime", o director-geral da empresa em Portugal, Giovanni Deleo referiu que “quando este produto começou a ser usado em Itália o número de acidentes reduziu, por exemplo, em Roma, antes do serviço, 25% dos acidentes eram provocados por resíduos que ficavam do rescaldo dos acidentes provocando outros. Desde que entrámos no mercado o número reduziu significativamente". 
Passos da Lavagem
O nosso jornal assistiu a uma simulação feita por dois técnicos especializados desta máquina inovadora que entra agora nas principais cidades. Cinco minutos chegaram para voltar a devolver à calçada a sua cor original. Para iniciar o teste foi deitado óleo no chão, seguiu-se uma pequena aspiração, para que o óleo não alastrasse. Depois foi utilizado um produto biodegradável que sai em forma de jacto para amolecer ainda melhor o óleo permitindo assim que, depois da limpeza, o pavimento volte a ter propriedades aprazíveis.  Os passos finais são feitos com a ajuda do aspirador que foi usado de início e que permite recolher pequenas partículas de resíduos que poderão não ter sido absorvidos na outra fase. No final, o chão é seco evitando assim que ocorra outro acidente. "O Crime" falou com os técnicos envolvidos nesta operação que consideram "que o melhor piso para fazer este tipo de operações é mesmo o alcatrão. Porém se for em pavimentos que tenham calçada ou em estradas de terra o trabalho, embora mais complicado, faz-se na mesma".   

Escrito por: Nuno Sotto Mayor e publicado no jornal "o crime" esta semana