terça-feira, 14 de agosto de 2012

"Os desempregados são as vítimas do desgoverno anterior"


O primeiro-ministro teceu duras críticas à cultura de gastar mais do que se deve adoptada pelos governos anteriores e pelos próprios portugueses e que o objectivo é cumprir o programa de quatro anos "porque Portugal precisa para não voltar à cultura do facilitismo"
“Muitos venderam a ilusão de que poderíamos viver muito além das nossas possibilidades. Hoje sabemos qual foi o resultado dessa situação”, acusou Passos Coelho, explicando que a “perspectiva de enganar os portugueses e de criar nos nossos credores a ideia de que tencionamos gastar tudo o que nos dão e de não pagar é uma cultura que varremos”.

E Passos Coelho defende uma “regra de ouro” que passa por, “gaste o governo o que gastar, não temos o direito de comprometer o futuro das novas gerações. Esta regra dá para todas as famílias políticas”.

“Se queremos que todo o nosso esforço não seja inglório, então é importante apelar ao sentido de responsabilidade de todos os partidos para que esta regra possa ser adoptada em Portugal e que de hoje em diante não seja preciso mais ninguém pedir sacrifícios aos portugueses”, resumiu o governante.

Passos Coelho acrescentou que querem cumprir o programa de quatro anos, mas que “tudo o que temos para fazer nas várias áreas nos próximos três anos dependem em muito da maneira como os próprios portugueses aderirem a esta nova vida e a esta mudança que estamos a construir”.

“Acabou-se o tempo dos privilégios”, disse ainda o responsável garantindo, em jeito de conclusão que “os nossos sacrifícios vão valer a pena, aliás, os nossos sacrifícios estão a valer a pena


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