quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Fogo incontrolável em Arganil


O incêndio que lavra hoje no concelho de Arganil já se estendeu ao município de Tábua, apresentando um perímetro de fogo de 21 quilómetros, disse à agência Lusa o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra.
António Ferreira Martins referiu que o fogo, que deflagrou ao início da tarde, está incontrolável, com três frentes, tendo consumido uma área superior a mil hectares.
O comandante adiantou que a grande prioridade dos bombeiros é proteger as habitações das aldeias ameaçadas pelas chamas.
Duas dessas aldeias, Vale do Carro e Esculca, foram evacuadas por precaução.
"Com os meios que temos, e que estão em trânsito, esperamos controlar o incêndio durante a noite", afirmou.
O posto de comando situado na zona industrial de Coja está parcialmente cercado pelas chamas, mas, segundo António Ferreira Martins, não existe perigo, uma vez que os meios no local asseguram a sua proteção.
No combate às chamas, que deflagraram pelas 12h49 em Salgueiral/Coja, estão 495 homens, apoiados por 140 viaturas.

Bombeiro tem prognóstico "favorável"


O bombeiro ferido com gravidade no incêndio de hoje em Coja, no concelho de Arganil, depois de ter sido atingido por um pinheiro, tem prognóstico "muito favorável, disse à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes.
Citando familiares da vítima, Acácio Monteiro referiu que o bombeiro, ao serviço da corporação de Brasfemes, encontra-se em observação nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), tendo já realizado exames que afastaram a possibilidade de "sequelas graves".
O bombeiro foi atingido por um pinheiro que se partiu, quando combatia as chamas na freguesia de Coja.
Inicialmente, o homem foi transportado para o Centro de Saúde de Arganil, de onde foi transferido para os HUC num helicóptero do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).
O incêndio provocou mais dois feridos, ambos ligeiros, um deles um bombeiro intoxicado pelo fumo e uma pessoa com queimaduras ligeiras. Ambos já estão em casa.
Fonte - Expresso

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