O livro "A Madrasta" da autoria de Isabel Parreira foi ontem apresentado na Casa dos Patudos, em Alpiarça. Conta a história de Alice que conhece Artur, divorciado e pai de dois filhos.
Cedo foi promovida a madrasta começando a sentir o seu mundo invadido com a presença constante dos enteados, mas convence-se que as visitas quinzenais das crianças serão um problema menor na sua vida e que alguns constrangimentos quanto à sua adaptação serão rapidamente superados.Não poderia estar mais enganada! É então que a Realidade faz a sua primeira entrada em cena.
Cedo foi promovida a madrasta começando a sentir o seu mundo invadido com a presença constante dos enteados, mas convence-se que as visitas quinzenais das crianças serão um problema menor na sua vida e que alguns constrangimentos quanto à sua adaptação serão rapidamente superados.Não poderia estar mais enganada! É então que a Realidade faz a sua primeira entrada em cena.
Para além da autora do livro fizeram parte deste lançamento na mesa Nuno Prates, diretor do museu municipal - Casa dos Patudos, Ana Dinis Vieira, professora da Universidade Lusiada de Lisboa e também investigadora em Eça de Queirós que fez a apresentação do livro e por fim, Teresa Adão uma das responsáveis da editora do livro, Edições Esgotadas.
Ana Dinis Vieira começou por agradecer publicamente o convite que lhe foi feito citando que " é uma temática que esta cada vez mais interiorizada na nossa sociedade em que cada vez mais famílias, são confrontadas com separações ou divórcios que algumas vezes são amigáveis, acordados ou até desacordados, mas a situação complica-se quando efectivamente as crianças se opõem e estas queiramos nós ou não acabam por interferir na vida dos adultos e a coisa complica-se quando um dos parceiros carrega consigo uma familia da relação anterior para a outra relação, porem, quando a coisa é comum acaba por ser um pouco melhor. Acrescentou ainda que a sociedade não está totalmente organizada porque a palavra madrasta tem sempre um valor prejurativo que é atribuído à pessoa que tem esse papel trazendo alguns dissabores, mas no fundo somos todos madrastas e padrastos uns dos outros porque é muito facil criticar e estar sempre a passar rastreiras quando normalmente quem tenta prejudicar são pessoas que tiverem alguns problemas ao longo da sua vida, que tem telhados de vidro e que tem os seus complexos e contribuir para a infelicidade dos outros acabam por se sentirem felizes".
Isabel Parreira referiu "esta madrasta é todo o olhar que foi referido na apresentação feita por Ana Dinis Vieira e quando uma pessoa está apaixonada não há impossíveis acontecendo como a Alice no Mundo das Maravilhas, onde a realidade não existe e os verdadeiros problemas acontecem depois. Na verdade quando estamos apaixonados esquecemos o que está à volta procurando lutar pela paixão e pelo amor que nos une a outra pessoa. O termo madastra nenhum de nós ainda não conseguir arranjar uma definição certa para explicar em que consiste".
Chamou a atenção para que as pessoas que comprem o livro se apercebam que no final de cada capitulo este contêm cerca de duas a a três páginas para que os leitores apontem alguns tópicos de reflexão algumas páginas
No final da sessão de apresentação, a autora deu os respectivos autógrafos as pessoas que estavam presentes deu uma entrevista ao blog "Mundo do Jornalismo", onde falou como se inspirou e quais são as expectativas que espera com este seu primeiro livro publicado começando por referir que " tudo serve para eu me inspirar e se de repente me chamar a atenção de um gesto de um casal ou de uma família isso serve para eu começar logo imediatamente a especular sobre a vida disso tentando perceber o quotidiano dessa família e este livro é o resultado de todas estas histórias, gestos ou atitudes que eu fui observando no dia a dia. Quanto as expectativas e à aceitação do livro por parte do público eu não estou preocupada com o que os outros pensam e sim naquilo que idealizei e que quero escrever porque isto já faz parte de mim"
Fez questão de referir que quando uma pessoa quer muito fazer uma coisa existe sempre tempo para fazer mesmo que essa pessoa seja demasiado ocupado e que tenha uma vida bastante agitada como é o caso da própria.
Confidenciou ainda, ao blog que " a escrita é o meu espaço e em casa o meu espaço é no meu escritório onde escrevo e quando estou a escrever desligo de tudo e concentro-me só naquilo que estou a fazer. Para terminar fez questão de dizer que se algum guionista quisesse adaptar esta história fazendo dai uma novela já teria um protagonista para fazer o papel de Alice".
O livro " A Madrasta" foi lançado pela editora pela editora "Edições Esgotadas" está a ser bem aceite pelo pela população fazendo o que leva a editora a fazer um balanço bastante positivo deste livro esperando que este tenha ainda mais sucesso de vendas. Quem quiser comprar este livro pode encontra-lo à venda nas lojas FNAC, Continente, livrarias e outros hipermercados.
Escrito por: Nuno Sotto Mayor