quarta-feira, 18 de julho de 2012

Incêndio na Madeira - Chamas alastram-se a uma velocidade relâmpago


Um incêndio de grandes proporções já destruiu casas e continua a espalhar o pânico na  zona do Palheiro Ferreiro e Choupana, freguesia de São Gonçalo, concelho do Funchal,  adianta o  "Diário de Notícias da Madeira". O fogo está a descer a zona próximo do Estádio da Madeira, estando já bem perto da via-rápida, segundo a mesma fonte.
Na estrada para a Camacha, as chamas cobrem uma grande área. O incêndio é visível da cidade do Funchal, tendo a Agência Lusa apurado que várias pessoas foram forçadas a sair de casa. O presidente do Governo Regional Alberto João Jardim está já a deslocar-se para o local.
O diretor do "Diário de Notícias da Madeira" disse à SIC Notícias que o incêndio atinge "proporções dantescas."
Os bombeiros não conseguem atender todas as ocorrências. As elevadas temperaturas e o vento forte estão a dificultar o combate das chamas. O Expresso já tentou contactar os Bombeiros e a Proteção Civil, mas sem sucesso. Fonte da Proteção Civil disse apenas que "a situação é difícil" e "praticamente todos os elementos  estão no local", não havendo possibilidade neste momento de dar mais informações. 


Acionado Plano Municipal de Emergência

A câmara do Funchal já acionou o Plano Municipal de Emergência. "A situação está muito complicada e todos os meios disponíveis dos bombeiros e da câmara, incluindo os auto tanques da limpeza estão no local, mas a situação é muito difícil", disse à Lusa o vice-presidente da Câmara do Funchal.
A população fala também num cenário assustador, onde as chamas se propagaram a grande velocidade ajudadas pelo vento.  "É puro terror, onde as chamas devoram e engolam tudo o que lhes faz frente. Teve início pouco depois das 21h e logo incrivelmente se propagou à velocidade de um furacão. Temo pela angústia dos enclausurados mas chamas, e que surpreendidos nem tempo tiveram para fugir. Visto da baía do Funchal é mesmo assustador... É de arrepiar e esmorecer", escreve Tomás Freitas, o leitor do "Diário de Notícias da Madeira", na edição on-line do jornal.
Na quinta-feira, dia 12 de julho, Alberto João Jardim, pronunciou-se sobre o protesto agendado para o dia seguinte pela Associação dos Bombeiros Profissionais, no Funchal, designadamente contra a degradação das condições de trabalho e de vida dos bombeiros profissionais das associações humanitárias do Funchal, Machico e Santa Cruz.
"Quanto aos bombeiros, a questão é muito simples: em vez de quererem ser bombeiros municipais, foram-se fazendo associações. Depois o Governo foi-lhes fazendo as sedes, o equipamento que têm também foi o Governo que pagou e algumas associações, não todas, foram metendo gente sem ser preciso. E agora são eles {associações] que têm que resolver o problema", argumentou o governante madeirense.
"O Governo não ia pagar 50 bombeiros onde só basta ter 30", frisou Jardim. 
(Em atualização)


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