sexta-feira, 1 de junho de 2012

População do Couço revoltada com a destruição dos serviços públicos


Comissão de utentes acusa Câmara de não fazer nada
Com o objectivo de dizer não à destruição dos serviços públicos da freguesia do Couço cerca de 100 pessoas realizaram um cordão humano, no dia 5 de Novembro, que ligou os locais públicos da freguesia tais como a estação de correios, a segurança social, a GNR, entre outros locais. De acordo com a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos da Freguesia do Couço o objectivo foi consciencializar a autarquia local e o governo da importância destes serviços na freguesia do Couço.
A comissão de Utentes, organizadora do cordão humano que decorreu no dia 5 de Novembro, reclama não ter apoio prático da Câmara Municipal. De acordo com Liliana Barroso, membro da referida comissão "a junta continua a dar o seu apoio ao movimento, mas a Câmara Municipal de Coruche, ao princípio solidarizou-se com a população contra o encerramento dos CTT, mas apenas só a nível teórico, dado que na parte prática não revelaram, até ao momento, nenhum apoio".
O adjunto do presidente, Pedro Orvalho, diz que esta acusação é infundada e que Liliana Barroso, membro da CDU, está a fazer aproveitamento político de uma situação que não é da responsabilidade da Câmara Municipal, pois se fosse, jamais esses serviços seriam encerrados, no Couço. Pedro orvalho lamenta, ainda, que as dificuldades e problemas da população do Couço sirvam para o PCP atacar despropositadamente o executivo da Câmara.
Luís Alberto Ferreira, presidente da junta de freguesia do Couço, esteve presente neste movimento para mostrar o apoio à comissão de utentes e numa entrevista ao jornal Mais Região salientou que "a junta continuará a apoiar esta comissão mostrando pois, que está em causa a defesa dos vários serviços públicos na freguesia. Acrescentou, ainda, que estão previstas outras formas de luta que muito brevemente serão conhecidas".
Liliana Barroso frisou que "esta forma foi uma das primeiras formas de luta pois, a população não quer ver retirado, descentralizado ou até mesmo reduzidos alguns serviços públicos. Acrescentou que o balanço desta luta foi bastante positivo e que teve repercussões sendo que, agora "estamos na fase da realização dos contactos institucionais para tentar resolver este problema" explicou.
Noticia de Novembro de 2011

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